sexta-feira, 25 de abril de 2008



Sinais e Sintomas

Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:

Muita sede;

Vontade de urinar diversas vezes;

Perda de peso (mesmo sentindo mais fome e comendo mais do que o habitual);

Fome exagerada;

Visão embaçada;

Infecções repetidas na pele ou mucosas;

Machucados que demoram a cicatrizar;

Fadiga (cansaço inexplicável);

Dores nas pernas por causa da má circulação.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Diabetes Mellitus

O diabetes é um distúrbio causado pela falta de uma substância denominada insulina. Ele também pode ser causado pela incapacidade da insulina de exercer seus efeitos, fazendo com que o organismo não consiga obter a energia dos alimentos de forma adequada e aumentando os níveis de glicose (açúcar) no sangue.O controle da glicose é realizado através de um exame denominado glicemia de jejum. Nesse exame, é medida a quantidade de açúcar do sangue. Como muitas pessoas com diabetes apresentam a doença sem perceber os sintomas, é recomendado que adultos maiores de 40 anos, realizem testes para diagnosticar o diabetes a cada três anos. Mulheres grávidas com mais de 25 anos, obesas ou com história familiar de diabetes também devem pesquisar o diabetes, pois pode ser prejudicial ao bebê.
Existem alguns tipos de Diabetes. O diabetes tipo 1, é quando a pessoa tem pouca ou nenhuma insulina. Ele ocorre quando as células do pâncreas, que produzem a insulina, são destruídas. Essa destruição pode ser causada por fatores genéticos, ambientais (como caxumba, coqueluche ou rubéola congênita), ou por fatores da própria pessoa. Esse tipo de diabetes geralmente aparece de forma súbita em crianças ou em adultos jovens não obesos.A diabetes tipo 2 é a forma mais comum de diabetes. Cerca de 90% dos pacientes diabéticos apresentam essa forma da doença. Ele é resultado de uma predisposição genética que pode se manifestar ou não de acordo com os fatores ambientais. Os indivíduos com esse tipo de diabetes possuem menor capacidade de liberar insulina do que os indivíduos normais. Ao contrário dos pacientes com diabetes tipo 1, esses pacientes não são dependentes de injeções de insulina, mas usam um tipo de medicação oral para controlar o excesso de açúcar no sangue. Esse tipo de diabetes geralmente aparece após os 40 anos de idade e está associado à obesidade.A principal diferença entre o diabetes tipo 1 e tipo 2, é que no primeiro, as células do pâncreas não produzem a insulina suficiente e com o tempo, as pessoas desenvolvem uma resistência às ações dessa substância. Já no diabetes tipo 2, existe alguma produção de insulina, mas as ações dessa substância não são tão eficientes.Outros tipos de diabetes podem ocorrer devido a queimaduras, como conseqüência de outras doenças ou pelo uso de algumas drogas que induzem ao diabetes. Pode ainda ocorrer o diabetes gestacional. Nesse tipo de diabetes, que ocorre pela primeira vez na gestação, há a diminuição da tolerância à glicose, que, pode ou não persistir após o parto.
O Diabetes causa vários problemas a longo prazo, entre eles, complicações oculares, nos rins, nos nervos e nos vasos sanguíneos. O diabetes é a principal causa de gangrena, infarto e derrame.As pessoas com diabetes podem apresentar uma alteração na retina denominada retinopatia diabética. Com o tempo esse distúrbio pode se transformar em cegueira. No mundo, cerca de 15.000 pessoas por ano se tornam cegas devido ao diabetes. Mas as doenças oculares podem ser prevenidas em 90% pelo diagnóstico precoce e pelo tratamento adequado. Os diabéticos devem ser submetidos a exames oculares pelo menos uma vez ao ano.Outra complicação do diabetes é a neuropatia periférica. Ela é uma alteração nos nervos que pode causar uma perda da sensação, imobilização, reflexos mais lentos, dor ou sensação de formigamento nos pés e nas mãos. A diminuição da sensibilidade pode fazer com que a pessoa machuque sem sentir dor e o ferimento pode infeccionar por falta de cuidados, desenvolvendo um quadro grave que pode levar a amputação. Por isso, é essencial que a pessoa com diabetes esteja sempre atenta a feridas na pele, principalmente nos pés.Cerca de 86.000 diabéticos são submetidos a amputações a cada ano. As amputações podem ser prevenidas pelos exames freqüentes dos pés e dos calçados.A doença nos rins também é preocupante e pode ser prevenida em 50% dos casos, pelo controle adequado da pressão sanguínea e dos níveis de glicose do sangue. Essa doença é denominada nefropatia diabética.Os rins funcionam como "filtros", que eliminam substâncias desnecessárias e/ou tóxicas para o nosso organismo. Quando ocorre a nefropatia diabética, os rins vão perdendo a capacidade de eliminar, de forma adequada, essas substâncias. Assim, ocorre eliminação exagerada de proteínas. Se a nefropatia diabética não for diagnosticada e tratada de forma adequada, pode evoluir para insuficiência renal, precisando de diálise para o controle.Sem dúvida, a principal complicação do diabetes é a doença cardiovascular. Por isso, as pessoas com diabetes devem tomar alguns cuidados. Uma preocupação importante é manter sempre baixos os níveis de colesterol. Deve-se também controlar a pressão arterial, a obesidade, o nível de glicose no sangue e o fumo. Além disso, é fundamental a realização de exercícios físicos.
O tratamento do diabetes envolve mudanças no modo de vida e requer intervenções farmacológicas como o uso de insulina ou drogas que abaixam o nível de glicose.Recentemente, foi publicado na revista Science, um estudo em ratos diabéticos que demonstrou que o uso de altas doses de aspirina abaixa o nível de açúcar no sangue. Segundo os autores do estudo, a aspirina, quando usada em altas doses, bloqueia a ação de uma enzima denominada ikB kinase Beta, que faz com que o organismo fique mais sensível à insulina. Esse efeito da aspirina já vem sendo observado desde 1876. No entanto, antes desse estudo, ninguém sabia porque a aspirina tinha esse efeito no diabetes.Mesmo após essa descoberta, ainda não é recomendado o uso de aspirina por pacientes diabéticos, pois para que a aspirina tenha algum efeito, é preciso usar altas dose da medicação, o que pode ser muito perigoso. A aspirina em excesso pode causar diversos efeitos colaterais como sangramentos intestinais, tonteiras e náuseas.Os autores do estudo estão agora procurando uma forma de bloquear a ação da ikB kinase, sem causar os efeitos colaterais da aspirina.

Cuidado com os Pés


Muitos de nós não dão atenção aos pés. O que é um grande erro, pois sao fundamentais no equilíbrio e na locomoção. Para os pacientes diabéticos eles são um dos pontos mais vulneráveis e, por isso, devem ser muito bem cuidados. Nunca é demais, então, aprender mais um pouco sobre o assunto.

Uma das complicações do diabetes é a neuropatia, cuja forma mais comum afeta os nervos periféricos, principalmente dos pés e pernas, prejudicando as sensações de dor, frio e vibração. É importante esclarecer que nem todos os pacientes terão neuropatia e que os diabéticos mal controlados têm mais chance de desenvolvê-la.

Os portadores de diabetes também estão mais propensos a problemas nos vasos sangüíneos, sendo que a diminuição do fluxo de sangue também pode causar danos às pernas e aos pés (doença vascular periférica). Vale lembrar que o fator genético, a desnutrição, o uso de bebidas alcoólicas, a hiperglicemia e a instabilidade metabólica podem contribuir para o aparecimento mais precoce da neuropatia. Já a má circulação pode agravar-se ainda mais, devido ao fumo, ao aumento de gordura no sangue e à hipertensão arterial.
De acordo com a Dra. Hermelinda Pedrosa, quatro em cada cinco pacientes diabéticos desenvolvem úlceras e 85% das amputações são precedidas por esse problema. Ela acredita que o trabalho de prevenção deve ser feito em equipe.

Com ou sem sintoma?

Diabéticos que apresentam problemas cardiovasculares, a dor típica da angina pode não ser percebida, levando a um quadro silencioso, manifestando-se apenas pela falta de ar ou outros sinais mais vagos, como náusea ou suor. Como disse o especialista Andrew Boulton no evento em Brasília, cerca de 50% dos portadores do diabetes tipo 2, em idade avançada, têm neuropatia. Mas nem toda neuropatia apresenta sintomas. Este é mais um motivo para cautela. Não só dos pacientes (todos devem sempre inspecionar seus pés), mas também de seus médicos, que têm de examinar toda a área dos membros inferiores dos diabéticos nas consultas, testando se eles os sentem, além de verificarem a circulação sangüínea.

No caso de neuropatia nos nervos periféricos, geralmente os pacientes não sentem dor nos pés. Mas alguns podem apresentar um tipo de queirnação, pon-tada ou choque, que melhora ao caminhar e piora à noite. Ou, ainda, dor ou endurecimento em uma ou nas duas pernas durante algum percurso. Esses sintomas devem ser comunicados ao médico.

Frieiras ou micoses nos pés; cãirnbras; unhas encravadas ou que crescem de forma diferente umas das outras; calos; dedos encavalados; pele fria, brilhante, muito seca ou com rachaduras; queda de pêlos que à vezes crescem nos dedos dos pés; bolhas; inchaço; mudança na cor (arroxeada, avermelhada); e feridas são sinais de alerta, que também devem ser relatados na consulta médica.

Evite as úlceras

Sem a quantidade suficiente de sangue, os pés tornam-se menos resistentes a infecções, os ferimentos demoram mais a sarar e, algumas vezes, transformam-se em úlceras (feridas abertas ou buracos na pele) - que também podem ser causadas por corte, calo ou bolha não cuidados.

Geralmente, a úlcera é muito dolorida. Mas se o nervo tiver sido atingido, será difícil senti-la. Se ignorada tende à infecção, que pode levar à gangrena ou à amputação na região do membro inferior. Ou até mesmo ao risco de vida, se não tratada de forma adequada e em tempo hábil. Por isso, fique atento e não se descuide!

Segundo o especialista David Arms-trong, é fundamental que os médicos analisem de que maneira se pode tirar a pressão recaída sobre os pés ulcerados. Mas lembrou que de nada adiantam esses recursos se o indivíduo com problemas nos pés não entende a importância da questão.

Qualquer pancada, coceira ou até mesmo o tratamento com pedicures não especializados podem resultar em úlceras. Para proteger seus pés, evite andar descalço e utilize meias de algodão, para a pele respirar, e que não sejam nem muito apertadas (para não prenderem a circulação), nem muito largas (para evitar dobras dentro do sapato).

Sapatos e Palmilhas

O cuidado com as extremidades dos membros inferiores se completa com a escolha do calçado correto. Evite os estreitos; com bicos finos ou saltos altos; e também os baixos demais. Para a fisio-terapeuta Lígia Vieira de Loiola - professora do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Minas Gerais, mestre em fisiologia e doutoranda em educação, todas essas especializações na área do diabetes -, o ideal é aquele que acomode seus pés confortavelmen-te, amoldando-os e protegendo-os de atritos. "Uma opção é o uso de tênis, que também são bons para caminhadas", disse ela, durante o workshop em Brasília.

A falta de sensibilidade nos pés impede que os pacientes diabéticos notem objetos estranhos dentro dos sapatos. Por isso, Lígia recomenda examinarem os calçados antes de colocá-los, pois, se realmente houver algo errado, poderá causar lesões, que só serão vistas mais tarde.

Na opinião da fisioterapeuta, a orientação do sapato é necessária para todos os diabéticos. A diferença é o risco de lesão. "Para os pacientes de risco zero (sem perda de sensibilidade), basta que o calçado seja confortável, macio, forrado internamente e sem costuras. Atualmente existem no mercado muitos deles com selo de conforto. É importante que o formato do produto seja compatível com o pé do paciente", explicou, acrescentando que sapatos largos também provocam bolhas e, por isso, não são bons.

A partir do risco l, que já tem perda da sensibilidade, ela aconselha palmilha macia e, para os de perigo maior de lesão, os sapatos têm de ser orientados pelos profissionais de saúde. "No comprimento do calçado, é bom deixar um centímetro sobrando porque o pé faz um deslocamento durante a marcha. E nem sempre a largura acompanha o comprimento. Por isso, a mesma numeração pode ser confeccionada com larguras diferentes", comentou Lígia, acrescentando que o diabético com neu-ropatia grave tende a apertar muito os sapatos para obter alguma sensação, que ainda resta. Com isso, acaba se machucando.

Já se a indicação for para o uso de palmilhas, que servem de amortecimento e redução da pressão que chega nos pés, vale lembrar que, quando elas são colocadas num sapato convencional, o espaço interno muda. Por isso, deve-se retirar a palmilha que já veio no calçado, a não ser que este tenha uma altura extra.
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Fatores de risco da Diabetes:

• Obesidade (inclusive a obesidade infantil)
• Hereditariedade
• Falta de atividade física regular
• Hipertensão
• Níveis altos de colesterol e triglicérides
• Medicamentos, como os à base de cortisona
• Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo II)
• Estresse emocional